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Relatório de Ácido Úrico

INTRODUÇÃO


O conhecimento do metabolismo do ácido úrico é necessário para entender como ocorrem as diversas doenças a ele relacionadas e para possibilitar o tratamento adequado. As alterações dos níveis séricos, do ácido úrico para cima ou para baixo causam complicações como: gota, artrite úrica, insufuciência renal aguda e/ou crônica, cálculo renal, etc.
O ácido úrico é um produto do metabolismo das purinas (proteínas), por ação de uma enzima. Ele é um ácido fraco e a sua forma ionizada, o urotato monossódico, é a forma encontrada no plasma humano, no líquido extracelular e na sinóvia. A sinóvia é o líquido viscoso, que preenche as cavidades articulares.
As dosagens de ácido úrico no sangue e na urina de 24 horas são de grande valor para o diagnóstico das alterações do metabolismo do ácido úrico. Para uma coleta sanguínea adequada de ácido úrico, é necessário um jejum de pelo menos 4 horas antes do exame. Deve-se também, suspender alguns medicamentos que podem alterar para índices mais altos o resultado do exame, como : ácool, vitamina c, cafeína, diuréticos teofilina e fenotiazidas.
O ácido úrico é excretado para fora do nosso organismo pelo rim, e sucos intestinais. A taxa do ácido úrico no plasma humano depende do equilíbrio entre a absorção e produção de um lado, e a destruição e excreção de outro lado.
De uma maneira geral, o organismo humano não é capaz de metabolizar ou destruir os uratos, por isso, para manter equilibradas e normais as taxas de ácido úrico no organismo, é necessário que ele seja eliminado pelo rim ou pelo intestino.
Quando o ácido úrico está aumentado no sangue, dizemos que há hiperuricemia que ocorre na maioria dos pacientes com gota, na insuficiência renal, leucemia policitemia, mieloma múltiplo,intoxicação por chumbo, cetoacidose, nos tratamentos com cistostáticos, na síndrome de Lesch-Nythan, nas hiperuricemias idiopáticas. E, quando as taxas se encontram diminuídas, se diz que há hipouricemia que são pouco freqüentes ocorrendo na síndrome de Fanconi, doença de Wilson, e doenças maligmas como linfoma de Hodgkin e carcinoma broncogênico.


OBJETIVO


Fazer a dosagem do ácido úrico, aprendendo a manusear as pipetas, para uma correta pipetagem, comparando os resultados dos testes, buscando entender as causas das variações dos mesmos, além do correto manuseio do espectrofotômetro e verificar através do valor conhecido da amostra se os resultados foram precisos ou exatos colocando os mesmos no gráfico com o DP (desvio padrão) para ver a margem de erro do exame.




MATERIAIS E REAGENTES



• Reagente de cor
• Amostra biológica (soro)
• Solução padrão
• Água destilada
• Pipetas (graduada de 1 mL e automática de 25 uL
• Ponteiras
• Tubos de ensaio
• Papel higiênico branco e macio
• Estante para tubos de ensaio




PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL


Identificou-se 3 tubos de ensaio com B(branco), P(padrão) e T(teste ou amostra), os testes foras identificados por cada componente da bancada. Pipetou-se 1 mL de reagente de cor em cada tubo de ensaio, utilizando-se uma pipeta graduada de 1 mL. No tubo P(padrão) pipetou-se 25 uL (pipeta automática) de solução padrão e no tubo T pipetou-se 25 uL da amostra.
Os tubos foram encubados em banho-maria por cinco minutos á temperatura de 37°C e em seguida, foram levados para o espectrofotômetro para fazer a leitura por absorbância, e com comprimento de onda de 520 nm.
Transferiu-se o B(branco) para a cubeta, limpou-se com papel macio sem tocar em baixo da cubeta, e fez-se o mesmo com o P(padrão) e as amostras, seguindo os mesmos cuidados. Logo colocou-se no aparelho alinhado corretamente para obter os valores.



CONCLUSÃO


É de fundamental importância seguir corretamente todos os procedimentos usados para a realização dos exames, bem como as técnicas de pipetagem, as instruções da bula, e o manuseio dos equipamentos.
De acordo com os valores das amostras obtidos, eese é um exame em que não podemos soltar um laudo, pois comparando com o valor da amostra controle os resultados foram bastante diferentes e o valor da variação foi alto, o que podem ser causados por diversos erros ocorridos no laboratório.
Com a variação dos resultados de um teste para outro, podemos perceber que houve falhas durante o manuseio das pipetas, principalmente ao pipetar o padrão, que é a base de cálculo para um resultado satisfatório.
Então podemos concluir, que ao pipetar o padrão, a pipeta tem que estar perpendicular a parede do tubo e sem deixar afundá-la para não aumentar a quantidade do padrão que ficou em volta da pipeta, pois vai interferir no resultado dos testes.